Como investir no exterior? Tire todas as suas dúvidas

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Investimentos no exterior são aplicações que ainda geram muitas dúvidas por parte de investidores iniciantes e até mesmo por aqueles que já investem há muito tempo.

Enquanto a falta de informação e questionamentos não respondidos podem gerar inseguranças, o conhecimento proporciona um panorama muito maior de novas oportunidades.

Existem duas maneiras de aplicar recursos em ativos no exterior. Uma delas consiste em aplicar em fundos locais que fazem exposição fora do país, podendo esta exposição ser em dólares ou não.

A outra maneira diz respeito aos investimentos verdadeiramente internacionais, no qual o dinheiro “atravessa a fronteira”. O recurso a ser aplicado é convertido em moeda estrangeira, e enviado via remessa de câmbio autorizada para uma instituição financeira no exterior.

Ao investir no mercado externo, você terá acesso a diversas opções de investimentos não disponíveis no mercado local. Continue a leitura para entender mais sobre o assunto!

Ações

Ao acessar o mercado de ações de outros países é possível comprar e vender papéis de centenas de empresas não negociadas no mercado local.

Negociar startups americanas ou participar de IPOs de gigantes como Uber e Facebook, todas estas em bolsas de valores americanas, estão disponíveis ao investidor internacional.

Fundos de investimento

Fundos de investimento em ações, em renda fixa, e multimercados não existentes no Brasil estão disponíveis ao acessar o mercado externo.

Fundos globais, cujas gestoras não os disponibilizam no mercado local, podem ser acessados. Fundos com características inexistentes no Brasil, como fundos restritos a investir em determinados segmentos da economia, dedicados somente a empresas no setor da tecnologia, ou fundos dedicados a investir apenas em empresas da área da saúde, existem no mercado americano e nos mercados de outros países.

Bonds

Empresas sediadas no exterior, assim como no Brasil fazem uso de emissão de títulos para captar recursos. Estes títulos chamados de debentures no mercado nacional, levam o nome de bonds fora do país. Ao acessar o mercado externo, principalmente o americano, encontra-se  maior liquidez, dado o maior volume negociado, além dos títulos serem denominados em moeda estrangeira. Permitindo o investidor acessar uma renda em dólares, euros, ou quaisquer outras moedas. Pela grandeza do mercado podem-se encontrar títulos emitidos por empresas como Microsoft e IBM, ou títulos com juros mais altos e de empresas mais arriscadas.

A possibilidade de diversificar a carteira é um ponto importante. As economias do Brasil e de  outros países são diferentes e portanto em um dado momento, podem estar em fases distintas. Em outras palavras, enquanto um país experimenta uma recessão, outro pode atravessar uma fase de crescimento econômico. Um investidor que pode acessar os mercados internacionais, pode potencialmente aproveitar melhor estes movimentos. É importante destacar é que ao investir internacionalmente, seus ativos estarão denominados em moeda estrangeira. Sejam dólares, euros, ou qualquer outra moeda. E o investidor poderá ter acesso a renda na moeda escolhida.

Para acessar investimentos em outro país é necessário abrir uma conta em uma instituição financeira no exterior. É perfeitamente legal e possível, que o investidor entre em contato diretamente com a instituição financeira com sede no país escolhido, e forneça a documentação para a abertura da conta. A instituição será o ponto de partida dos seus investimentos no país. Outra opção é procurar uma corretora de valores local e contar com o conhecimento de um profissional, perguntando a respeito do processo de abertura de conta no exterior, e qual o procedimento recomendado. Ao contar com essa assessoria, é possível montar uma estrutura de otimização tributaria, por meio de uma empresa “offshore”, com sede no exterior. Estrutura que possui benefícios fiscais e sucessórios. É válido mencionar que esta estrutura é perfeitamente legal, dado que o devido processo de abertura seja seguido.