Entenda porque o medo de investir deve ser deixado para trás

O brasileiro, em geral, tem ideias distorcidas sobre investimentos, o que acaba gerando medo e promove uma “cegueira financeira” em muitas pessoas. Quatro fatores tem contribuição enorme para difundir tal medo, sendo dois deles relacionados a aspectos históricos do país, e os outros dois relacionados à falta de conhecimento. Para superar o medo, é importante entender de onde ele surgiu e porque deve ser deixado para trás.

Inflação alta

Entre as décadas e 80 e 90 a inflação era tremendamente alta, ou seja, o preço dos produtos sofria aumento extremo de um mês para outro. Dessa forma, guardar dinheiro era sinônimo de perder poder de compra; foi desse ponto que surgiram as compras do mês e a crença de que comprar imóveis é sempre a melhor opção.

Apesar dessa situação não ser mais corrente no país, as pessoas mantiveram suas crenças da época, dessa forma não poupam e, quando guardam dinheiro, muitas preferem comprar imóveis e lotes, ativos sem liquidez e que nem sempre sofrem grande valorização.

Hoje a situação é estável. É claro que variações são comuns, mas não se comparam à época da hiperinflação. A grande maioria dos investimentos supera a inflação e, assim sendo, essa crença não faz sentido nos dias atuais. Poupar é sim uma ótima ideia.

Confisco das poupanças

O segundo aspecto histórico que marcou, negativamente, os brasileiros, foi o confisco das poupanças, em 1990, no governo Collor. A desconfiança e medo gerados nessa época se perpetuaram com as famílias que foram afetadas por esse fato.

Entretanto, hoje é praticamente nula a probabilidade que isso ocorra novamente. Na Emenda constitucional nº32/2001 consta:

  • 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

II – que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;

Além disso, seria uma enorme perda de credibilidade para o governo brasileiro, o que afastaria os investidores. Portanto, apesar de muitas famílias manterem o ‘pé atrás’ com os investimentos, o medo causado por esse aspecto também não faz sentido nos dias atuais.

 

Todo Investimento é de alto risco

As crenças de que todo investimento é arriscado, que bolsa de valores é cassino, e que a única alternativa segura é a poupança são muito comuns no país. Entretanto essas crenças não tem base factível, ou seja, é sim possível investir em opções de boa rentabilidade e baixo risco.

Além disso, existem alternativas de investimento que são asseguradas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em valor de até R$250.000,00 por instituição, por CPF. Isso significa que, caso a instituição financeira venha a falir, o fundo cobrirá o valor de seus investimentos em até R$ 250.000,00. Leia sobre quais investimentos recebem cobertura do FGC aqui.

Educação Financeira

A carência de Educação Financeira nas escolas é um dos principais obstáculos no que diz respeito a investimentos no Brasil. Os brasileiros, por não terem contato com termos comuns da Economia (Taxa Selic, IPCA, CDI, juros, etc.), acreditam que somente pessoas que estudam frequentemente sobre o assunto podem investir de maneira correta.

A omissão da educação financeira, na infância e adolescência, faz com que o brasileiro se torne um adulto com tendência a endividamento e sem inteligência financeira desenvolvida.

A boa notícia é que, com a internet, fica fácil obter informação e, para aqueles que pretendem evoluir nesse aspecto, blogs, como este, revistas e notícias, sempre podem ajudar a construir conhecimento.

O melhor é que não é necessário ser um expert em investimentos para investir. Buscar a ajuda de um assessor de investimentos é ótima ideia para aqueles que procuram maior segurança na hora de investir.

Caso queira investir, mas não sabe como começar, não hesite em contatar a 3A.

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