04 Dicas para não cair em uma previdência privada ruim

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Quem se preocupa em garantir um futuro saudável financeiramente, seja para si, seja para a família, com certeza já considerou investir em uma previdência privada – uma vez que as novas regras da aposentadoria dificultaram bastante o acesso a esse benefício.

Uma previdência privada normalmente é um investimento mais complexo, que exige análises e muito cuidado, uma vez que ele será feito durante muitos anos e que dele depende o seu bem estar daqui a certo período. E o problema é que a maioria das pessoas não sabe ao certo a melhor forma de começar a investir na previdência ou como criar uma reserva financeira. Então, elas acabam caindo em opções ruins e que não serão capazes de atender suas expectativas a longo prazo.

Por isso, antes de se decidir por um investimento na previdência, é importante saber que existem diferentes opções disponíveis e que existe uma série de pontos que devem ser levados em consideração para que você faça uma boa escolha.

Portanto, para te ajudar a não cair em uma armadilha quando o assunto é previdência privada, separamos algumas dicas que você deve seguir! Com elas, você vai poder tomar decisões mais acertadas sobre esse investimento e conseguir excelentes resultados.

Continue lendo para descobrir!

E antes, se você quiser saber mais sobre alguns dos principais termos do mercado financeiro, dê uma olhada também neste artigo aqui.

01. Busque um investimento compatível com seus objetivos

Os tipos de investimentos mais comuns quando se trata de previdência privada, são os VGBL e PGBL – produtos específicos de aposentadoria. Porém, a primeira coisa que você deve saber antes de começar a aplicar seu dinheiro, é que essas não são as únicas opções que podem te trazer um bom retorno a longo prazo.

Esses dois produtos normalmente são os mais indicados principalmente por instituições bancárias, mas acredite, eles trazem mais vantagens para o banco do que para você. Isso porque, os rendimentos dessas aplicações não são os maiores para situações de longo prazo e porque, caso você precise resgatar o dinheiro antes do tempo, pode acabar tendo um enorme prejuízo.

Se você quer investir em um algo para colher os frutos daqui a 10, 15, 20 anos, pode pensar em outros investimentos que sejam mais adequados à sua realidade. Eles podem ser CDBs, LCIs, LCAs e até mesmo alguns Títulos do Governo.

02. Cuidado com as taxas de administração e carregamento

Se você opta por um fundo de previdência, assim como em um fundo de investimento comum, existe uma taxa de administração, que é paga pelos contribuintes para remunerar a empresa que gere o fundo. Portanto, é importante ficar atento para não acabar pagando taxas muito elevadas e comprometer seus rendimentos.

Normalmente, quem começa investindo uma quantia maior – ou tem um maior aporte inicial – consegue taxas significativamente mais baixas, que podem ser de até apenas 1%. Porém, esse número também varia de acordo com a instituição escolhida. Então, na hora de negociar o investimento fique atento às condições apresentadas e, se possível, opte por começar investindo valores mais altos.

O mesmo vale para a taxa de carregamento. Ela, que é contada a cada novo aporte de investimento, acaba pegando uma parte do dinheiro antes mesmo dele chegar ao fundo e isso pode comprometer muito os rendimentos de uma pessoa. Em algumas instituições hoje já é possível encontrar investimentos que são isentos dessa taxa e por isso você deve pesquisar bastante antes de, de fato, tomar sua decisão.

3. Saiba a diferença entre tabela progressiva e regressiva

Quando se faz uma previdência privada, é preciso escolher de que forma os rendimentos desse investimento serão tributados em seu imposto de renda. Isso pode ser feito por meio da tabela progressiva ou da regressiva e cada uma delas é mais indicada para uma situação específica.

A tabela progressiva cobra um valor fixo (entre 0 e 27%) dependendo do valor que a pessoa  sacar. Esse valor não se altera com o tempo e, portanto, ela é mais indicada para quem vai investir pequenos valores ou não tem certeza do tempo que o dinheiro poderá ficar investido.

Já na tabela regressiva, a tributação é feita de acordo com o tempo que o dinheiro passa investido, começando em 35% e depois chegando a até 10%. Nesse caso, ela vale a pena para quem não precisa se preocupar em resgatar o dinheiro antes do tempo.

4. Procure orientação

Por fim, a última dica – mas não menos valiosa – é: procure por orientação na hora de fazer sua previdência privada! Isso pode te poupar muito esforço e garantir resultados melhores no futuro.

Converse com profissionais qualificados e descubra qual opção é a melhor para você. Aqui mesmo na 3A nós temos uma equipe inteira à disposição para tirar suas dúvidas e te ajudar a fazer a melhor escolha. Entre em contato e leia também nossos outros artigos sobre investimentos!