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O nosso mercado financeiro está repleto de produtos disponíveis prontos para receberem capitalização. Além dos tradicionais produtos de renda fixa, como o CDB, LCI, LCA e o tesouro direto, ainda contamos com os fundos de investimentos.

Os fundos possuem classes e subdivisões que permitem ao investidor aplicar seu dinheiro realmente em um conjunto de produtos que ele deseja.

Cada fundo de investimento possui sua carteira, com diversos ativos. Logo se você quer investir em renda fixa, há fundos no mercado que possuem sua carteira em ativos de renda fixa.

Vocês devem estar se perguntando: porque os fundos de investimento existem? Não seria muito mais prático eu alocar meu recurso diretamente em um produto de renda fixa?

No exemplo dado acima, o grande diferencial dos fundos seria a liquidez. Há fundos de renda fixa que a liquidez é quase imediata! (Dependendo do horário que o resgate for solicitado).

Já se você optar vou investir em LCI/LCA o seu dinheiro irá permanecer na aplicação até o término da mesma.

O intuito do post de hoje é mostrar para vocês um pouco da estrutura dos fundos, e os diferentes fundos existentes para aplicação. No final, você já conseguirá perceber qual é o fundo ideal para você alcançar seu objetivo e sua necessidade.   fundos

    Como funciona um fundo de investimento

O fundo de investimento é composto pelo administrador, pessoa jurídica responsável por responder os cotistas, enviar informações para os mesmos, fiscalizar e contratar os prestadores de serviço do fundo, como o gestor e o custodiante.

O custodiante é responsável por executar a ordem de compra e venda das cotas do fundo. Normalmente, no Brasil, os custodiantes são grandes instituições, como o Bradesco e o Itaú.

Já o papel do gestor é alocar os recursos do fundo nos ativos condizentes com a classe do fundo. Hoje, temos fundos sendo geridos por pessoas extremamente capazes e renomados no mercado, como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

O fundo também precisa de um distribuidor de suas cotas, que podem ser bancos, corretoras ou distribuidores; e também de um auditor independente. O papel do auditor é fiscalizar a relação entre o administrador e o gestor do fundo. Não pode haver troca de informação confidenciais entre os dois e o dinheiro do fundo não pode se misturar como dinheiro da empresa responsável pela administração. Essa medida, consequentemente, traz mais segurança para o investidor.

Para que todos exerçam sua função conforme a lei, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) são responsáveis por fiscalizar os fundos de investimentos.

É possível ver os fundos que são registrados pela CVM através do site.

Quais os tipos de fundos disponíveis?

Como existem milhares de fundos aqui no Brasil, sem dúvidas o investidor vai encontrar um fundo que atenda suas necessidades.

Os tipos de fundos mais procurados e conhecidos são os fundos de renda fixa, fundos multimercado e os fundos de ações. Além deles, ainda temos os fundos imobiliários, fundos cambiais e fundos internacionais.

Dentro de uma classificação de fundo, como os multimercados, há estratégias diferentes de gestores que aplicam em produtos diferentes, como por exemplo o fundo multimercado que possui sua carteira com ênfase na commodity ouro, enquanto outros multimercados investem em crédito privado.

Não adianta apenas escolher o tipo de fundo que você quer aplicar e investir em qualquer um. Vale a pena perguntar o seu assessor ou ler a lâmina do fundo. Geralmente a lâmina é um documento de uma página onde mostra o objetivo do gestor, o valor mínimo para aplicação e as rentabilidades dos últimos meses.

Segurança

Os fundos não possuem a segurança do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) como alguns produtos de renda fixa e nem a segurança do governo, como os títulos públicos. Porém, o que dilui o risco dos fundos são as diversificações.

Como a carteira de investimento de um fundo tem dezenas de produtos, em alguns casos chegando a ser centenas, se a instituição financeira que emitiu um produto presente na carteira entrar em falência ou não conseguir exercer sua função, a porcentagem do capital afetada por isso é muito pequena.

Praticidade

Outro ponto positivo para os fundos, é a praticidade de ter uma carteira diversificada. O investidor que deseja aplicar em ações mas não tem tempo para acompanhar o mercado, é um exemplo. Uma boa opção seriam os fundos de investimentos em ações. Os gestores desses fundos precisam entregar uma boa remuneração para seus cotistas, logo buscam e analisam sempre as melhores opções.

A liquidez também é um diferencial do fundo e acaba sendo a melhor opção para aqueles que precisam ter uma reserva disponível para saque. Os fundos de investimento DI investem em renda fixa e entregam uma remuneração superior à da poupança, por exemplo. Você manterá o seu dinheiro protegido da inflação e rendendo um pouco, e sempre que precisar, é só solicitar o resgate.

Conclusão

Muitas vezes, preferimos investir em renda fixa porque temos medo de entender um pouco mais do mercado. Mas saber as outras formas de aplicações e como elas funcionam podem proporcionar um grande aumento da rentabilidade da sua carteira.

Os fundos, como já dito anteriormente, conseguem atender as diferentes necessidades dos investidores, o que faz com que eles sejam bem vistos.

Muitas vezes os fundos aplicam o capital em investimentos que você, sozinho, não conseguiria aplicar. Um exemplo básico são os fundos de investimento imobiliários. Logo, sugiro que gastem alguns minutos do seu tempo lendo os outros posts do nosso blog, para desvendarem esse mercado repleto de possibilidades.