Investimentos Internacionais

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A diversificação de uma carteira de investimentos é a saída de um investidor para diminuir os riscos de suas aplicações. É natural que se pulverize os investimentos em partes mais agressivas, com Fundos Multimercados, Fundos de Ações ou na compra de ativos diretamente na Bolsa de Valores, e a outra ponta da carteira, aloca-se em investimentos conservadores, como títulos do tesouro direto, títulos de renda fixa privados ou em Fundos de Renda Fixa. Um ponto relevante que muitos investidores não se atentam na hora da diversificação é se proteger do que é chamado por muitos analistas de ‘Risco Doméstico’, que é o risco associado ao país no qual um investimento está inserido.

 

Essa cultura de internacionalizar os investimentos já é muito difundida no mundo a fora, nos dois principais pólos econômicos do mundo, por exemplo, na Europa e nos Estados Unidos, os investidores pessoas físicas possuem em torno de 50% de suas carteiras em investimentos externos aos seus territórios, enquanto no Brasil a média de investimento no exterior por investidores também ‘pessoas físicas’ não chega nem a 10% da composição das carteiras. Analisando os pontos macroeconômicos dos EUA e do continente Europeu se constata que são mercados muito mais estruturados e estáveis do que o mercado brasileiro, e mesmo assim os americanos e europeus buscam ampliar seus investimentos para fora, e dessa forma fica evidente que os investidores brasileiros uma hora ou outra terão que largar o medo para trás e buscar esse tipo de alocação.

 

Existem várias formas de se investir no exterior, porém sem dúvidas a forma mais simples e direta é o investimento em Fundos Internacionais. Existem dois tipos de aplicação que podemos realizar nesses fundos, a primeira é aplicar em diretamente em Fundos de Investimentos Internacionais e a segunda que é através dos Certificados de Operações Estruturadas.

 

Um Fundo de Investimento Internacional, pode ser tanto um fundo brasileiro que compra cotas de fundos do exterior quanto um fundo de uma gestora internacional, em ambos os casos é interessante verificar se o fundo é ou não exposto à variação cambial, o que desmistifica a ideia que para aplicar fora do país necessariamente precisa-se acompanhar a variação das moedas além da performance dos fundos. O que gera uma excelente alternativa para investidores que estão querendo fugir da volatilidade interna do país e alocar parte de seu patrimônio em investimentos mais agressivos em economias mais estabilizadas que a brasileira.

 

A outra boa alternativa que pode ser muito bem vista tanto para principiantes no mundo dos investimentos quanto para os mais experientes, é a alocação em Fundos Internacionais através do Certificado de Operações Estruturadas (COE), em que o investidor posiciona-se de forma agressiva internacionalmente, e tem seu capital aplicado protegido de variações negativas através dessa estruturação do COE. É uma interessante forma de internacionalizar, ser mais agressivo e ao mesmo tempo ser conservador. É comum nesse tipo de aplicação que o resgate do capital é feito após 3 ou 5 anos, ou pode também ocorrer o resgate em datas de observações dependendo da estratégia adotada pela gestora.

Portanto, percebe-se que existem muitas boas alternativas de produtos que podem ser aproveitados para todos os tipos de perfis de investidor, somado a isso nota-se que quando queremos de fato reduzir os riscos associados a um investimento, globaliza-lo efetivamente é uma boa forma de se posicionar, alicerçado sempre nas possibilidades e oportunidades que uma carteira montada em uma ótica global tem a oferecer quando contrapomos com uma carteira restrita a um país.