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O mercado de renda variável tem ganhado espaço nas carteiras de investimentos dos brasileiros, e o motivo é simples: a busca por uma rentabilidade superior à entregue pela renda fixa.
De acordo com a receita federal do Brasil “Compõe-se de ativos de renda variável, quais sejam, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser dimensionado no momento da aplicação. São eles as ações, quotas ou quinhões de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.”
Porém, dentro de todos os ativos de renda variável o que talvez mais instigue os investidores são ações. Contamos com 289 empresas dentro da BM&F Bovespa, ou seja, 289 chances de investimentos. Em meio a tanta variedade, uma grande dúvida surge: em qual investir?

Para entrar no mercado de ações não é necessário ser extremamente atualizado e ingressado no assunto. Pessoas que possuem outros investimentos e querem usar das ações apenas como forma de diversificar seus investimentos e compor um portfólio, podem fazer isso investindo em fundos de investimentos em ações ou seguindo carteiras recomendadas das corretoras.

Fundos de investimentos em ações (FIA):

Você consegue adquiri-los tanto na bolsa de valores quanto nos balcões organizados. Esse tipo especifico de fundo precisar ter, no mínimo, 67% do seu patrimônio investido no mercado de renda variável, ou seja, em ações, títulos que representam o direito de subscrição, cotas de fundos de ações e em certificados de depósito de ações.

O fator de risco deste tipo de fundo está ligado a variação dos preços das ações, oscilando mais que os ativos de renda fixa.

Como todos os fundos, há assembleias e relatórios periódicos com informações sobre o fundo; quanto ele rendeu e as alterações que ocorreram.

Caso você decida investir em um fundo, não é necessário uma corretora para intermediar o procedimento, porém a ajuda de um assessor e o uso da plataforma de sua corretora seria extremamente útil, tornando a aplicação mais fácil. Na plataforma você encontra inúmeros fundos de várias instituições, o que facilita a escolha.

Carteiras recomendadas:

Essas carteiras são formuladas pela área de análise de corretoras e bancos, basta você escolher qual seguir.

Dentro dessas carteiras recomendadas você encontra uma sugestão de aplicação em ações feitas por analistas e especialistas, que selecionam as ações de forma a maximizar o retorno.

Os portfólios dessas carteiras são atualizados de tempos em tempos, logo é imprescindível que você acompanhe essa mudança afim de atualizar seus investimentos. No ano de 2015, a bolsa de valores apresentou uma queda drástica, e felizmente quem seguia algumas carteiras recomendadas apresentaram quedas inúmeras vezes inferior ao do mercado de renda variável.

Carteira recomendada x FIA

Na hora de optar por qual das duas opções investir, você deve ter em mente qual é o seu objetivo com esse investimento. É apenas investir em um fundo de investimento e deixar o seu dinheiro lá, sem saber em quais ações o seu dinheiro aplicado; ou você deseja se interessar um pouco mais sobre o assunto e seguir as carteiras recomendadas? Com elas você conseguirá saber onde o seu dinheiro está investido e a partir disso pode avaliar o contexto em que estão inseridos.

Taxas e despesas

Quando a pessoa opta pelo mercado de renda variável, e procura investir na bolsa de valores, tem taxas e despesas que ela deve estar atenta.

Taxas pagas para a corretora: você precisa pagar uma taxa de corretagem a cada transação feita, seja de compra ou venda de ações.

Taxas pagas para a BM&F Bovespa: Os emolumentos, taxa de negociação e registro são pagos para a bolsa, cobrados a cada transação. Também é cobrado uma taxa de custodia, referente a guarda das suas ações em um ambiente virtual. Essa taxa é cobrada mensalmente, e caso você fique apenas um dia do mês com o suas ações sob custodia, precisará paga-las.

Taxas pagas para o Governo Federal: O imposto de renda é e 15% sobre os seus ganhos, caso você compre uma ação e permaneça com ela por um dia, ou seja, não a vende no mesmo dia que a compra. Já no day trade, ou seja, quando a compra e venda da mesma ação ocorre no mesmo dia pela mesma corretora, a alíquota é de 20%. Esse pagamento é feito a partir de uma DARF (documento de arrecadação federal), mensalmente.

Existe um caso no qual você fica isento deste imposto, que é quando a alienação mensal seja inferior a R$20mil, não sendo valido para day trade.
Já para aqueles que optam pelo fundo de investimento em ações, suas despesas serão:
Impostos referentes ao Governo: Imposto de renda, neste tipo de fundo, é retirado no momento do resgate, em 15%. Essa taxa incidirá sobre o rendimento bruto do investimento. O IOF também é cobrado para aqueles que permanecem com suas ações por menos de 30 dias; a taxa pode variar de 96% a 0%, dependo do tempo de permanência.

Taxas referentes ao fundo: É cobrada uma taxa de administração para cada fundo. O seu valor vária de acordo com o fundo que você escolher, e não tem um máximo nem mínimo para este caso.

Sempre que você for escolher um fundo de investimento em ação, avalie as taxas de administração, pois se forem muito altas poderão comprometer o seu rendimento.

Depois dessas alternativas, chegamos a uma conclusão que qualquer um que queria entra no mundo da bolsa de valores, pode entrar. Não precisa ser um especialista ou um analista que fica atento a tudo que passa pelo mundo para obter bons resultados com as ações.
O risco, sem dúvidas, é maior do que o risco dos ativos de renda fixa, porém se as ações forem usadas para diversificar sua carteira, vale tomar o risco; e caso o pior ocorra e haja uma queda grande no valor das suas ações, você ainda terá a segurança dos seus investimentos em renda fixa.

Procure sempre um assessor experiente capaz de te auxiliar em todo o momento de compra e venda de ações. É valido ressaltar que para investir na bolsa, você precisa usar a plataforma de uma corretora, e então poderá fazer as transações desejadas pelo home broker disponível na plataforma.