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A Analise Técnica permite que possamos avaliar o mercado através de diversas ferramentas. Visando auxilia-los na compreensão dessas ferramentas, assim como, esclarecer os detalhes por trás de cada forma de análise criamos a série: Ferramentas da Analise Técnica.  A primeira e talvez mais conhecida ferramenta da série são os Suportes e Resistências.

Os suportes e resistências são zonas de preços nas quais o mercado encontra dificuldade para rompê-las, para cima no caso das resistências e para baixo dos suportes. Eles são criados por diversos fatores, seja uma máxima ou mínima histórica de uma ação, seja um valor simplesmente emocional como R$ 10,00 ou basicamente preços que o mercado não foi capaz de romper por acreditar que o preço estava muito descontado ou esticado.

suportes e resistencias

Os suportes e resistências não são nenhuma formula mágica, ou cálculo matemático complexo sobre a variação no preço dos ativos, essa ferramenta representa a oferta e demanda do mercado e a psicologia dos investidores. A medida que o preço chega próximo a um suporte cada vez menos investidores querem vender aquele ativo e cada vez mais compradores aparecem por acreditarem que o preço está cada vez mais descontado, da mesma lógica, mas de forma inversa são com as resistências. Do lado psicológico, após um período de tempo determinadas zonas de preço passam a ser conhecidas pelos investidores, ou por algum evento marcante, ou por representar o maior preço que a ação já atingiu, essas zonas de preço tornam-se suportes e resistências futuras. É importante destacar que quanto mais vezes forem testados os suportes e resistências mais fortes eles são considerados.

Como operar suportes e resistências

Existem duas formas simples de operar suportes e resistências, são elas:

Comprar no suporte e vender na resistência

Essa primeira forma, claramente não sofisticada, pode ser extremamente bem-sucedida devido a sua objetividade, um investidor que conhece o ativo que opera, já é capaz de reconhecer verdadeiros pontos de suporte e resistência, e a partir daí poderá comprar em um custo mais abaixo e vender a um custo mais alto.

Operar rompimentos

 A segunda forma de operara-las consiste basicamente no insucesso da primeira. Normalmente quando o mercado ultrapassa alguma dessas zonas de preço os movimentos de rompimento são fortes, e os antigos suportes viram resistências e vice e versa. A característica dessas zonas de preço se invertendo torna o rompimento mais sólido e a operação mais eficaz.

Agora que você compreende melhor essa objetiva e essencial ferramenta da análise técnica, sugiro que tente você mesmo definir essas zonas de preço em ações da sua escolha, observe quantas vezes elas foram testadas e classifique a força desses suportes e resistências. Procure um assessor para discutir a respeito dessas ações e trocar informações sobre suas análises, quanto mais você conhecer do ativo melhor seus resultados com a ferramenta.