Muita gente tem receio de fazer qualquer investimento que não seja na poupança por achar que outras aplicações são arriscadas e muito complexas. Porém, investimentos como o CDB mostram que isso é bobagem.
O CDB é uma ótima alternativa à poupança, é tão seguro e quase tão simples quanto ela e, o melhor: rende muito mais, apesar dos descontos do imposto de renda.
Portanto, talvez seja hora de conhecer mais sobre esse investimento e garantir mais lucro com seu dinheiro. Neste artigo vamos te contar tudo sobre o CDB e te ensinar como começar a aplicar. Continue lendo.
O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, é um título emitido por bancos para um investidor que, de forma bem geral, está lhe emprestando dinheiro.
E como ele funciona? Basicamente, o banco pega seu dinheiro, mediante ao pagamento de uma taxa recorrente, e o empresta à outras pessoas, cobrando uma taxa maior. Assim, ele te paga o valor emprestado e ainda consegue lucrar em cima disso.
Esse tipo de investimento é negociado diretamente com as instituições financeiras e sua rentabilidade pode variar bastante em função de alguns fatores, como tempo da aplicação e valores. Vamos falar melhor sobre isso no próximo tópico.
O CDB não tem uma rentabilidade única definida. Ela pode variar, como citamos, e basicamente é determinada a partir do tipo de CDB escolhido: préfixado, pós fixado e híbrido.
No préfixado, o investidor acorda a taxa de rendimento com o banco na hora do investimento e ela não varia durante todo o tempo que o dinheiro permanece aplicado. Esse tipo de CDB é indicado quando esse investimento será feito em um cenário de instabilidade econômica ou com grandes chances dos juros despencarem. Pois assim, você garante que não vai ter prejuízos e grandes variações em seu investimento.
Já com o pós-fixado, você acorda com o banco uma taxa de referência que determinará o rendimento dos seus investimentos – normalmente a Selic ou CDI. Então, somente no final do período de investimento é que você vai realmente descobrir quanto seu dinheiro rendeu. Esse tipo de CDB é considerado muito seguro, mas, claro, deve ser feito levando-se em conta o cenário econômico atual e projeções para o futuro.
Por fim, com o CDB híbrido, você tem uma parte de rendimento fixa e uma parte variável. Ou seja, o banco te pagará uma taxa definida previamente, mais um índice de inflação – que é normalmente o IPCA. É também uma boa opção para quem quer mais segurança.
O CDB é um investimento bastante seguro e não perde em nada para outras aplicações mais comuns, como a poupança. Com esse investimento, o maior risco é referente à quebra da instituição financeira em que o dinheiro está.
Porém, o CDB conta com a proteção do FGC, ou Fundo Garantidor de Crédito, quando não excede o valor de R$250 mil reais. De forma simples, isso garante que, mesmo que o banco quebre, seus investidores irão receber o dinheiro aplicado e não terão prejuízos.
A liquidez do CDB é bastante flexível e pode ser determinada de acordo com as necessidades e do investidor.
Para quem não sabe se vai poder deixar o dinheiro aplicado por um tempo muito grande, é possível encontrar CDBs com liquidez diária. Porém, normalmente aqueles com prazo de vencimento maior costumam ser mais rentáveis e são a melhor opção para quem está mais confortável financeiramente e quer ter mais lucro com o dinheiro investido.
Uma outra opção para quem investe em CDB é o modelo escalonado, ou progressivo. Com esse tipo de aplicação, o investidor garante a liquidez diária, mas seus rendimentos vão aumentando de acordo com o tempo que o dinheiro fica investido. Esse modelo é ideal para quem quer ter mais lucro, mas está inseguro e não quer ter prejuízos caso precise retirar o dinheiro de uma hora para outra.
Ao contrário de outros investimentos mais populares, como o Tesouro Direto ou os Fundos DI, quem investe em CDB não precisa pagar nenhuma taxa pela aplicação. Porém, nos casos de aplicação com menos de 30 dias, o investidor precisa pagar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Além do mais, para todos os investimentos em CDB é preciso pagar o Imposto de Renda. O desconto, nesse caso, varia de acordo com o tempo de investimento. Para aplicações de até 180 dias, é preciso pagar 22,5% do lucro; de 181 a 360 dias, 20%; de 361 a 720 dias, 17,5%; e a partir de 720 dias, 15%.
Na maioria dos casos, existe um valor mínimo para que uma pessoa comece a investir e ele é de 5 mil reais.
Sobre esse ponto, vale lembrar que, assim como o rendimento aumenta de acordo com o tempo do investimento, ele também pode aumentar com o valor aplicado. Isso porque, investindo mais dinheiro, você ganha “poder de barganha” e pode conseguir condições melhores com a Instituição Bancária ou com a corretora.
Primeiramente, é preciso ter bem claras as suas possibilidades de investimento e se planejar. Pense em quanto você pretende investir, qual tipo de CDB é mais adequado, qual a liquidez esperada e qual seu objetivo com o investimento.
Feito isso, escolha uma instituição emissora de CDB. Procure pelas melhores condições e veja quais vantagens eles oferecem. Buscando uma corretora, você também pode ter acesso mais fácil aos títulos oferecidos por todas as instituições através de uma única plataforma.
Escolhido o banco, é hora de fazer o investimento. Mas antes disso é preciso negociar as taxas. Leve em conta o valor que você vai investir, a liquidez pretendida, e lembre-se de que, quanto mais elevados esses fatores, mais rentabilidade você pode conseguir. Só respeite, porém, o valor de 250 mil reais que é protegido pelo FGC. Afinal, investir mais do que isso pode colocar seu patrimônio em risco.
Dinheiro investido, é só acompanhar os rendimentos e respeitar seu planejamento para ter mais lucros!
E se você ainda tem alguma dúvida sobre o processo de investimento ou outro ponto do CDB, conte pra gente nos comentários ou entre em contato pelo site. Vamos adorar te ajudar.
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