Por que as pessoas ainda tem receio de investir? Como posso superar?

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Entre manter seu dinheiro parado, em constante desvalorização e fazer uma aplicação rentável, o que você escolheria? Apesar da escolha parecer óbvia, pelos benefícios financeiros comprovados, a maioria dos brasileiros ainda têm medo de investir e acaba deixando o dinheiro parado, sem rendimentos reais.

Em nosso país, quando se trata de dinheiro, as pessoas costumam ser mais cautelosas (para não dizer desconfiadas) e acabam preferindo manter o dinheiro seguro no bolso. De acordo com uma pesquisa recente, 40,8% dos brasileiros não faz nenhum tipo de investimento.

Mas afinal, por que isso acontece? E o que pode ser feito para que as pessoas superem esse receio de investir? É exatamente sobre isso que vamos falar a seguir.

Por que as pessoas ainda têm medo de investir?

Essa pergunta não é tão simples quanto parece e engloba fatores sociais e culturais. Mas, de certa forma, alguns pontos se destacam, como o medo do risco, falta de educação financeira e conhecimento sobre investimentos e também o receio em relação aos investimentos. Entenda:

Medo do risco

Hoje, um dos investimentos mais realizados pelos brasileiros é a poupança. E você sabe porquê? Pelo baixo risco que esse investimento oferece. De acordo com pesquisas, dos quase 70% dos brasileiros que aplicam dinheiro na poupança, 56% buscam evitar riscos.

Isso é coerente, na medida em que a poupança é realmente um investimento bastante seguro, contando com o Fundo Garantidor de Crédito. Porém, ela não é o único investimento que oferece esse benefício e, das opções mais seguras, é o que possui menor rendimento.

Falta de educação financeira

E todo esse receio do risco e a escolha cega da poupança, se deve a um fator maior, que está por trás de todos os outros: a falta de educação financeira.

Em nosso país, na maioria dos casos, as pessoas lidam com assuntos financeiros apenas quando estão em uma idade mais avançada. Por isso, elas acabam tendo um grande receio de fazer maiores investimentos ou de buscar alternativas à poupança.

Se as pessoas soubessem desde cedo sobre como funciona o mercado financeiro e quais possibilidades de investimento ele oferece, seria mais simples tomar decisões inteligentes quando o assunto é dinheiro.  

Convicção de que ações são o único investimento possível

A falta de informações sobre o universo financeiro também leva muitas pessoas a acreditarem que o único investimento que existe são as ações. E como ações são conhecidas como um investimento “complicado” e arriscado, a maioria das pessoas desistem de fazer qualquer aplicação. Não é à toa, por exemplo, que apenas 1% da população do Brasil investe em ações.

Porém, com um pouco de pesquisa é possível descobrir que existem uma série de outros investimentos – mais seguros e simples – que são mais ou menos adequados para cada realidade financeira.

“Investir é só para ricos”

Além do mais, outro mito que se fortalece entre quem não tem muito conhecimento sobre finanças é o de que “investimentos são só para ricos”. Porém, na realidade, o que acontece é exatamente o contrário. Investimentos são bastante democráticos e qualquer um pode fazer aplicações, mesmo que elas tenham valores simbólicos.

Há pouco tempo, por exemplo, demos algumas dicas de como uma pessoa pode fazer bons investimentos com apenas 100 reais por mês. Você pode conferir o artigo completo aqui.

Dicas para começar a investir

Sabendo disso tudo, é hora de deixar o receio de investir para trás e começar a pensar em formas de fazer o dinheiro render. E nós temos algumas dicas para quem quer começar.

Primeiro: tenha organização e faça um planejamento financeiro

Pense em quanto você pode ou quer investir por mês, trace objetivos e pense em quanto tempo você quer alcançá-los. Fazer um orçamento pessoal é essencial (descubra como montar um aqui neste artigo)! Isso vai te ajudar a ter disciplina para poupar e investir e ainda vai garantir que você alcance seus objetivos mais rápido.

Depois, busque por conhecimento

Entenda quais as opções de investimento disponíveis e qual se adequa mais às suas necessidades e à sua situação financeira atual. Busque por artigos em blogs, procure livros e outras fontes de conhecimento sobre o mercado. Assim você pode investir de forma mais assertiva e ter mais sucesso.

Por fim, não tenha medo de pedir ajuda!

Investimentos podem ser bastante complicados para quem nunca lidou com algo do tipo e contar com a ajuda de profissionais é uma ótima decisão.

Agora que já desmistificamos o medo de investir, você já pode ajudar outras pessoas a se livrar de seus receio!

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Quem decide investir na previdência, quer garantir que conseguirá ter uma velhice mais tranquila e sem perder seu padrão de vida, mesmo após ter parado de trabalhar. E com a proposta de reforma da previdência quase aprovada no Brasil, cada vez mais gente quer evitar de ficar à mercê das vontades do Estado e começa a aplicar na previdência privada. Porém, você sabia que muita gente passa longos períodos de tempo investindo errado na previdência e acaba comprometendo a rentabilidade de seu dinheiro?

Como a educação financeira não é uma prioridade em nosso contexto sociocultural, muitas pessoas não sabem ao certo como funciona a previdência privada. Com isso, elas acabam tomando péssimas decisões em relação à seus investimentos e, muitas vezes, nem se dão conta disso.

Se você investe na previdência, precisa avaliar se você realmente está fazendo bem ao seu dinheiro e ao seu futuro. E uma das melhores formas de fazer isso, é respondendo a 4 perguntas que listamos a seguir. Acompanhe e descubra se você está investindo errado na previdência:

Você está investindo nos produtos certos?

Muitas pessoas, por não compreenderem a melhor forma de realizar seus investimentos, acabam investindo em aplicações que apresentam um baixo rendimento e que comprometerão seu estilo de vida no futuro.

Exemplo disso é quem investe em PGBL e VGLB. Esses investimentos raramente ficam acima da CDI e acabam sendo uma boa opção apenas para a instituição que os oferece.

Portanto, antes de começar a investir na previdência levando em conta apenas o que é oferecido por grandes bancos, vale a pena ficar atento a outros tipos de fundos de investimento que podem ser mais rentáveis.

Você sabe como escolher entre tabela regressiva e progressiva?

Quando você vai começar a investir em um fundo de previdência privada, precisa escolher a forma como esse investimento será tributado em seu Imposto de Renda. Nesse caso, você tem duas opções: a tabela regressiva e a tabela progressiva.

A tabela progressiva é a mais antiga e pode cobrar de 0% a 27% dependendo do valor que a pessoa deseja sacar. Esse valor não se altera de acordo com o tempo de investimento e, por isso, é mais indicada para quem possui baixa renda ou precisa de garantir a liquidez da aplicação.

Já a tabela regressiva foi criada justamente para incentivar os investimentos de longo prazo. Inicialmente, a percentagem do imposto é bastante alta, de 35% até dois anos de investimento, mas ao longo do tempo vai diminuindo até chegar aos 10%. A tabela regressiva é indicada para quem realmente pode deixar seu dinheiro investido por um longo período de tempo e não fará saques imediatos.

Por isso, antes de começar a investir e de tomar sua decisão, é preciso levar em conta a liquidez desejada e a quantidade de dinheiro que você quer investir. Assim é possível fazer os cálculos e escolher a tabela mais adequada para o seu caso.  

Acha que PGBL e VGBL são as únicas opções de aposentadoria?

Quando você pensa em investir na previdência privada e procura sua instituição bancária para começar, muito provavelmente eles vão indicar que você invista no PGBL ou VGBL. Isso parece muito atrativo, na medida em que esses são produtos específicos para aposentadoria, mas, na realidade, eles são mais interessantes para o banco do que para quem investe.

PGBL e VGLB são produtos caros, que podem te dar bastante prejuízo caso você precise do dinheiro antes do tempo e que normalmente nem tem o melhor rendimento do mercado.

Portanto, quando for investir na sua aposentadoria, leve em consideração também outros produtos, como os CDBs, LCIs, LCAs e até mesmo os Títulos do Governo, especialmente o Tesouro IPCA. Só após avaliar todas essas opções, tome sua decisão final. Isso vai evitar que você tenha prejuízos ou ganhe menos do que poderia.

Não ficou atento a taxa de carregamento?

Se você está aplicando seu dinheiro, mas não se preocupou com as cobranças referentes à taxa de carregamento, você provavelmente está investindo errado na previdência.

Quando você investe em PGBL ou VGBL com grandes instituições, a maioria cobra uma taxa sobre o investimento, que é chamada de taxa de carregamento. Essa taxa é usada para remunerar os corretores dessas instituições. Porém, o grande problema é que muitos bancos cobram um percentual bastante alto nessa taxa e ele pode acabar prejudicando seus rendimentos.

E a situação fica ainda pior quando essa taxa é cobrada na entrada de cada aplicação. Pois assim, é como se você investisse menos dinheiro a cada vez e seus ganhos vão ser menores também.

Portanto, fique atento a essa taxa, procure saber como ela está sendo cobrada em seus investimentos e, caso não tenha como fugir dela, tente pelo menos fazer com que ela seja cobrada apenas na saída do dinheiro.

Você está investindo errado na previdência?

E então? Descobriu se você está fazendo um bom investimento na previdência? Se não, lembre-se de você pode sempre pedir a portabilidade do seu plano de previdência para um mais adequado e mais rentável.

E se você ainda está planejando seu investimento e quer tomar a melhor decisão, busque por informações confiáveis.

Em todas as situações, é sempre interessante também contar com a ajuda de profissionais especializados. Se precisar, fale conosco! Vamos te ajudar a fazer a melhor escolha.

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